segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Weekend Update (sadly, without Seth Meyers)


Fim de semana. Relógio biológico filho da p$%&. Acordadíssima às 07h... Chocolate quente + cobertor + livro hilariante = madrugada bem aproveitada. Apesar do tempo cinzento, resolvi enfrentar o frio ao fim da manhã. Idéia inicial: walking tour "Music in Manchester" (para depois poder impressionar visitantes melómanos, caso apareçam). Cheguei entusiasmada e gelada ao ponto de encontro. Só para descobrir que vi a data errada no folheto (duuuhhhh tecla 3....). Recalculando: Manchester Art Gallery, a 2 passos de distância e supostamente com uma temperatura deveras agradável. Melhor idéia de sempre. Exposição genial chamada The first cut. Papel e bisturi. Como poderia não gostar da combinação de duas das coisas que mais gosto?  Só faltava oferecerem chocolates à entrada...  Pela primeira vez na minha vida comprei o catálogo de uma exposição. E continuando na onda de acasos agradáveis, quando estava a caminho da porta anunciaram que 3 dos artistas participantes iriam fazer uma visita guiada pelo exposição. De borla. Voltei atrás. Adorei. Totalmente anti-artsy fartsy. Um belo passeio pelo processo criativo. Gostei particularmente da discussão das lesões sofridas em nome da arte (nem toda gente está habituada a manipular objectos cortantes...). No fim, belissíma tarde passada no museu. E quentinha.


À noite, mais um programa com o meu flatmate e namorada. Jantar gourmet (bruschetta de pancetta com cogumelos porcini, para quem quiser saber) seguido de housewarming party. A minha estadia em MCR está a ser especialmente LGBT-friendly... Festa maioritariamente gay, dos 18 ao 60. Fabulosa. Cocktails em copos decorados. Boa comida. Boa conversa. Muita animação. E o ponto alto: abrir a pista da sala ao som de Madonna. Como disse uma amiga minha, like a surgeon a dançar ao som de Like a virgin. Muito muito bom.  Mas o problema das festas que começam cedo (20h) é que também acabam cedo... Voltamos por volta da uma. Ao chegar a casa a Canal Street ainda bombava, mas depois daquela festa qualquer show de travestis só podia ser uma desilusão...

Dia seguinte, mesmo drama. Vá lá, ao menos foi às oito. Aproveitei para ser um elemento útil do meu household, e encarnei a faxineira. Arrumei o quarto, a cozinha, fiz máquina de louça e roupa. Só serviu para reforçar a minha certeza que nasci para princesa. Como recompensa, brunch caseiro. Nova tentativa de descobrir mais sobre a cidade, desta vez confirmando em 4 locais diferentes a data e hora da "Discover Manchester Walk". Valeu a pena enfrentar os -6º. A cidade é realmente fabulosa. E como só apareceram mais 2 malucos insensíveis ao frio ( em mode facebook, mais preocupados com a pose para a foto) , foi basicamente um private tour. Já fiz reserva para a próxima: "Manchester Underground".



Para terminar em beleza um fim de semana muito ocupado, ida ao cinema com o flatmate (que além de simpático, divertido e bom cozinheiro, é tão movie buff quanto eu). Django unchained. Dez libras muito bem gastas. Todo e qualquer filme que tenha o Samuel L. Jackson a dizer "motherfucker" é um bom filme para mim. Nem precisava de boas personagens, ou diálogo bem escrito, ou banda sonora brutal. Mas o facto de ter tudo isso só contribui para a sua awesomeness...

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