O frio continua. Mas aparentemente é psicológico. Hoje de manhã ao sair às sete e meia da matina, com a amena temperatura de -2ºC, cruzei-me com uma jovem com ar desportivo, provavelmente a caminho do ginásio, envergando apenas uns calçõezinhos e soquettes, com as pernas ao léu. Aparentemente a insensibilidade térmica das inglesas não está só ligada ao álcool. Ou está, mas esta jovem disfarçava bem.
D2 em Weeweeland. Consulta. O dia inteiro. A minha ilusão de que os doentes são marcados com meia hora de intervalo foi totalmente destruída, levada para trás de um celeiro e abatida com tiro na cabeça. Marcações de 15 em 15 min, com double e muitas vezes triple booking para o mesmo horário. Portanto, das 09H às 16H (almoço a correr sem direito a pausa nas marcações), qualquer coisa como quase 60 doentes. Se tiver que ver mais um hipospadias no futuro próximo grito. Apesar de tudo foi interessante. O consultant era um verdadeiro gentleman. Excepto no que diz respeito a futebol (fã ferrenho do Man City). Só a meio da manhã é que percebi porque é que eram sempre os pais e não as mães a acompanhar os miúdos na consulta... E há malta com piada: vieram pelo menos 4 miúdos com o uniforme completo do Man United... O que leva outra vez à conversa do frio: nenhuma mãe latina em condições permitiria que a sua prole andasse a passear em calções neste tempo. Aqui não só a criançada anda de manga curta como vi mães de sabrinas sem meias e até uma de havaianas...
Saída do hospital às 5. Peregrinação por vários supermercados à procura do meu lactose free milk (obrigado J-J pelas dicas), mas sem sorte. No entando consegui encontrar brownies, milky way bars e millionaire shortcake... Fim da tarde passado no sofá, em frente à salamandra, a ler comics, acompanhado de cházinho e doces. Life is good. Começo a sentir-me culpada por esta constante sensação de "férias". Mas o sentimento passa ao fim de uns minutinhos...
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